PR ausculta Partidos Políticos sobre Situação Política Nacional

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O Presidente da República ouviu, hoje, os Partidos Políticos com assento parlamentar sobre a situação política nacional, neste arranque do novo ano político, para conhecer as suas visões e perspetivas sobre questões relevantes para a Nação, e melhor poder exercer a sua magistratura de influência.

O primeiro a ser ouvido foi a UCID, que esteve representada, numa vídeo-conferência a partir do Mindelo, por uma delegação de cinco pessoas, liderada pelo presidente do partido.
Entre as preocupações, João Santos Luís destacou os problemas laborais em alguns sectores, particularmente as pendências em relação à classe docente. Entram, ainda, no rol das preocupações da UCID os problemas no setor da saúde, a difícil situação económica das famílias, a gestão que é feita da concessão dos transportes marítimos, o aumento desigual de salários em organismos do Estado e a questão das privatizações.

Na sequência o Chefe de Estado ouviu o PAICV, liderado pelo seu Presidente. Em declarações à Imprensa, na sequência do encontro, Rui Semedo disse ter apresentado ao PR a difícil situação por que passam as famílias, perante o aumento do custo de vida e consequente diminuição do poder de compra, sem a necessária compensação. O responsável mostrou-se, ainda, preocupado com as limitações impostas ao país pelas deficiências nos transportes aéreos e marítimos, a qualidade da democracia e os níveis de insegurança.

Por último, José Maria Neves recebeu o Movimento para a Democracia, liderado pelo secretário-geral. Luís Carlos Silva perspetiva um 2024 ainda de dificuldades e incertezas, face ao contexto internacional marcado pela guerra na Ucrânia, aumento das taxas de juro e do petróleo, ao mesmo tempo que se mostra confiante na continuidade da retoma económica.

Nisto o responsável destacou os esforços para a reposição do poder de compra, proteção dos rendimentos e aumento do PIB Per Capita. Reconhece que o nível do serviço dos transportes ainda não satisfaz ao país, sector que, assegura, vai continuar a merecer a atenção do governo.