Conforme a mesma fonte, muitos agentes económicos estão a seguir a via informal porque os preços e os impostos “não são justos” e “se não há justiça fiscal, há a tendência de fuga, que não é benéfico”.
O presidente da CCB disse ter partilhado também com José Maria Neves a questão do sistema bancário que deve ser um “agente promotor” da transformação da economia e da retoma da actividade económica e “amortecedor de situações difíceis como agora”.
Inquietações essas que, segundo a mesma fonte, foram bem acolhidas pelo Presidente, que percebe a linguagem por ter sido antigo primeiro-ministro e que poderá, “independentemente de ser da mesma cor política do Governo, a usar a sua influenciação para reunir todos os agentes”.
De outro modo, Jorge Maurício disse estar satisfeito por poder partilhar as preocupações como o chefe de Estado, no Palácio do Povo, no Mindelo, que agora com a proximidade e a funcionar mensalmente poderá facilitar o diálogo.
A iniciativa “Presidência na ilha” foi concretizada em São Vicente desde a última terça-feira até esta segunda-feira, com José Maria Neves a ter várias audiências, entregas de cartas credenciais de embaixadores não residentes e ainda visita do Presidente de Angola, João Lourenço.