O Presidente da República, José Maria Neves, procedeu esta manhã, numa singela cerimónia, à entrega das insígnias de condecoração das Forças Armadas com a mais alta distinção da República, a Ordem Amílcar Cabral, Primeiro Grau. Um momento de “transcendente importância para a vida da República”, considerou José Maria Neves. O Comandante Supremo das Forças Armadas destacou a importância das Forças Armadas na cerimónia de entrega das insígnias, sublinhando o papel crucial que desempenham na defesa da Independência Nacional, da integridade territorial e da unidade nacional e na promoção dos valores mais caros a esta República.
O Chefe de Estado enfatizou que as Forças Armadas têm sido uma referência na luta pela afirmação de Cabo Verde como Estado Soberano, destacando a sua participação em momentos históricos e decisivos para o país, nomeadamente no combate às epidemias de dengue e cólera, a pandemia da COVID-19 e a erupção vulcânica na ilha do Fogo. Além disso, destacou o papel das Forças Armadas “na formação de cidadãos cabo-verdianos comprometidos com os valores mais sagrados, porque lutaram, aqueles que contribuíram pela independência nacional. Mas, também, as Forças Armadas têm contribuído para uma forte unidade nacional”, afirmou o Mais Alto Magistrado da Nação.
Ao condecorar as Forças Armadas com a Ordem Amílcar Cabral, o Presidente José Maria Neves, ressaltou a importância de manter essa instituição como uma referência de disciplina, profissionalismo e dedicação ao país. “Estas Forças Armadas têm servido Cabo Verde desde a hora zero da República. E nós todos temos de trabalhar para que estas Forças continuem a ser Forças Republicanas, não sujeitas a qualquer tipo de influenciação política ou partidária”, declarou.
Na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas, o Chefe de Estado reafirmou o seu compromisso com a defesa das Forças Armadas, garantindo que estas continuem a ser uma instituição prestigiada e ao serviço da República.
“E nós todos temos de trabalhar para que estas Forças continuem a ser Forças Republicanas, não sujeitas a qualquer tipo de influenciação política ou partidária, não governamentalizada, mas Forças Armadas autónomas, republicanas, instituições do Estado, capazes de continuar a cumprir com rigor, com disciplina, com profissionalismo, a sua missão de defender a Pátria e de continuar a trabalhar para o engrandecimento de Cabo Verde”, concluiu.
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