Presidente da República visita a empresa SABÕES E DETERGENTES

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No final da manhã de 01 de Outubro, o Presidente da República esteve na empresa SABÕES E DETERGENTES onde foi recebido pelo seu PCA, Benvindo Cruz.

Informou ao Presidente da República que a fábrica iniciou em Março de 1990, a primeira indústria com essa vocação no país. Não desenvolveu muito ao longo do tempo, porquanto, houve investimentos para dar outra dinâmica empresarial e fornecer maior diversidade de produtos aos Cabo-verdianos.
Só agora a fábrica entra na comercialização de detergente líquido, com boa aceitação no Norte do país devido à conjugação de qualidade/preço.
Informou, também, que a Empresa visa entrar de forma paulatina no mercado, que o volume de Negócio é pequeno, cerca 70 mil contos anual. Já foi o dobro e acumulava prejuízos. Hoje há uma maior dinâmica que constitui uma oportunidade. Com uma nova administração a empresa pretende recuperar os prejuízos e as dívidas acumuladas já foram sanadas, aguardando o saneamento às finanças em cerca de 23 mil contos, disse.

Informou que existem mercados novos, hotéis – Sal e Boa Vista para conquistar. Já se fez contactos, mas ainda infrutíferos. Esta fábrica poderá fornecer muitos produtos aos hotéis, afiançou. Sublinha que a empresa tem um enorme potencial para crescer no mercado. Tem instalações funcionais e os trabalhadores tem feito tudo para funcionar bem, autênticos profissionais e atentos à empresa para superar as fraquezas e singrar no mercado. O que é preciso é diferenciar o produto e tomada de decisões rápidas e eficazes.

Lamenta que na estrutura de custo da empresa, a energia tem um grande peso. A empresa funciona 20% a 30% por semana e consome perto de 200 contos mensais e cerca de 2500 contos anuais. O grande concorrente são as importações de sabões, sabonetes e detergente líquido. “É uma empresa que tem toda a matéria prima nacional que tem um custo maior e é pouco competitivo com o mercado de Santiago”, disse.

O Presidente da República agradeceu a recepção, as palavras simpáticas que lhe foram dirigidas e disse que neste contacto com os sectores empresariais dá-lhe mais informações sobre essa realidade no país para que possa falar com o governo com maior propriedade.

“É uma empresa que trabalhou bem no contexto de crise. O estado tem 69% da empresa e os acionistas são todos da ilha”, sublinhou.