Na manhã de 01 de Outubro, na empresa SOCIAVE, o Presidente da República foi recebido pelo seu PCA, João SANTOS e seus colaboradores.
Trata-se de uma Empresa que emprega cerca de setenta trabalhadores directos e três dezenas de trabalhadores indirectos. A maior percentagem do mercado da empresa são os hotéis, especialmente na Ilha do Sal. Fornecem, também a FICASE, mas, segundo esse dirigente, “essa instituição é um mercado de escape”.
É uma empresa sólida com um bom entendimento com as Finanças.
Apelou ao Presidente da República a uma campanha para consumo de produtos nacionais.
A empresa sente, neste momento, a presença de novos concorrentes, nomeadamente, vindos da região do Magrebe, disse.
De Outubro a Abril há um bom mercado, mas depois decresce, em Agosto sobe e assim vai oscilando durante o ano, ressalta.
Segundo o PCA, neste momento a empresa tem certificação de qualidade pela IQNet e isso custou à empresa cerca de dez mil contos e pela APCER, com as leis da União Europeia e que são fiscalizados todos os anos. Considera que o país devia ter uma agência de certificação que adaptasse à realidade nacional.
Têm clientes em todo o Cabo Verde e para a cidade da Praia seguem cerca de 70 mil ovos por semana, afirmou.
“Produzimos cerca de 15 milhões de ovos por ano e 300 toneladas de frangos, por ano – Sal é o Mercado principal, seguido de Santiago. Boa vista é um grande mercado mas as dificuldades de transporte impedem o negócio nessa ilha.
Fornecem à FICASE cerca de 8 toneladas de carcaça, 116 mil ovos e 500 toneladas de galinhas de reforma.
A SOCIAVE é uma empresa com um grande potencial de crescimento. Só o grupo Meliá consome cerca de 4 milhões de ovos por ano e para o grupo Oásis enviamos cerca de 30 mil ovos por semana”, afiançou. Há problemas que precisam de ser resolvidos. “A Indústria cria empregos e é preciso ver o custo de energia que é cobrado às empresas industriais, igual ao consumo do consumo doméstico. Deve-se incentivar o consumo em Cabo Verde. Os produtos europeus são duplamente subvencionados, assim é difícil concorrer com essas empresas. Pedimos uma redução das taxas, já que as facturações das empresas a nível de importação é muito elevado, disse.
É uma empresa sólida com um bom entendimento com as Finanças”.
Apelou ao Presidente da República a uma campanha para consumo de produtos nacionais.
É preciso alguma previsibilidade nos transportes marítimos e aéreos e uma regulação mais apertada para que as empresas ligadas ao ramo tenham maior abrangência e sucesso a nível nacional, finalizou.