Presidência da República promove marcha pela Eliminação da Violência contra Mulheres e meninas

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Sob as cores laranja e Branca, marcharam, hoje, do Largo Estádio da Várzea à Rua Pedonal do Plateau, percorrendo toda a Avenida Cidade de Lisboa, curvando à Rotundo Primeiro de Maio, uma moldura significativa de homens, mulheres e crianças que quiseram juntar a sua voz à da Presidência da República para dizer basta à Violência contra Mulheres e Meninas.

Com o apoio das Nações Unidas e o engajamento de importantes parceiros, entre organizações e a sociedade civil, a marcha encerrou os “16 dias pela eliminação da Violência contra Mulheres e Meninas” em Cabo Verde e assinalou, antecipadamente, o Dia dos Direitos Humanos, que se assinala amanhã, 10 de dezembro.
Foi “o testemunho daquilo que queremos e daquilo que não queremos para Cabo Verde”, evidenciou a Primeira-Dama, Débora Katisa Carvalho, apelando a uma conjugação de esforços pela eliminação de todas as formas de violência contra as duas camadas sociais.

A Primeira-Dama lembrou que a violência assume diversos rostos, não se resumindo à violência física. Aproveitou a ocasião para, também, apelar a menos álcool nesta época festiva e menos comportamentos de risco, por forma a termos menos violência e menos acidentes nas nossas estradas.

Na linha da frente também esteve a Coordenadora Residente das Nações Unidas, lembrando que “Ka tem diskulpa pa violênsia”. Emocionada, garantiu que a organização continuará engajada, contando com a adesão de mais parceiros nesta luta que deve ser de todos. “Nu sta djuntu kontra violência”, assegurou.

Presentes também estiveram crianças do bairro Alto da Glória, representantes do Corpo Diplomático, deputados, instituições como Proteção Civil, Polícia Nacional, o Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade do Género, ICIEG, a Comissão Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania, CNDHC, a Associação Cabo-verdiana de Luta Contra a Violência Baseada no Género, ALCVBG, o Laço Branco Cabo Verde e a Rede Cabo-verdiana dos Defensores dos Direitos Humanos, RECADDH, além da OMCV, a Acarinhar, a Acrides e escuteiros que, desde a primeira hora disseram sim à iniciativa da Presidência da República.

O Palácio do Plateau não medirá esforços neste incansável propósito de consciencializar e mobilizar a sociedade para a importância da erradicação desta “nódoa social” e, a um tempo, estimular mudanças de atitudes e práticas associadas à Violência Baseada no Género (VBG).