Visita do Presidente da República à Ilha Brava – Balanço

186

 
 

 

Visita do Presidente da República à Ilha Brava – Balanço.
29 e 30 de Novembro de 2019

O final da visita do Presidente da República à ilha Brava aconteceu com a Inauguração do Polivalente na localidade de Mato.
Durante os três dias de contactos o Presidente da República destacou o encontro que teve com o edil bravense que lhe proporcionou ter uma visão abrangente sobre o estado do desenvolvimento da ilha, os projectos em curso, as obras já realizadas, os constrangimentos, as dificuldades e os desafios da ilha.

O Presidente da República destacou, também, ter visitado instituições como a Delegacia de Saúde, uma visita que lhe permitiu aperceber que há insuficiências neste sector que é, segundo ele, “vital” para aquilo que se pensa ser o processo de desenvolvimento da ilha.
“É uma ilha onde se está a pensar no turismo rural, saúde comunitária, mas para haver esse tipo de turismo, é necessário que haja confiança dos turistas que ao chegarem à ilha vão ter as condições mínimas de saúde para qualquer eventualidade”, disse o Presidente.

Relativamente às insuficiências, o Presidente elencou insuficiências, nomeadamente escassez de enfermeiros, equipamentos de laboratórios para análises básicas, alguns aparelhos que foram adquiridos mas que estão avariados, falta de reagentes e falta de equipamentos que são os mínimos dos mínimos.

O Presidente adiantou que Ilha a Brava durante os 44 anos de independência “não teve o mesmo nível de desenvolvimento” que outras partes do território nacional, mesmo reconhecendo que, “ evidentemente, o desenvolvimento não tem de ser igual”.

Sublinhou que parte da Ilha com algum optimismo, com algumas realizações, como a construção da via Furna – Nova Sintra, início da construção da estação dessalinzadora de Furna, pprtspectivas de construção da estrada Nova Sintra-Nossa Senhora do Monte, mudança do rosto de Lomba Tantum em vários aspectos, mas defendeu que “é preciso ambicionar mais para a ilha”.

Como Chefe de Estado vai apelar a que haja prossecução e reforço de políticas de discriminação positiva para a ilha, possivelmente, até uma discriminação ultra positiva, tendo em conta que a ilha perdeu por muito tempo oportunidades e está a perder a população.