PR apela a “djunta mon” pelo respeito e inclusão dos deficientes

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Neste Dia Mundial do Síndrome de Down, o Presidente da República apela a um grande “Djunta Mon” entre as famílias, igrejas, escolas, empresas, autoridades públicas e privadas e comunicação social, para que cada pessoa com deficiência seja tratada com a dignidade e o respeito que merece e sinta orgulho de fazer parte desta grande Nação. Aliás, assim como estabelece a Constituição da República.

Durante o ato promovido pela Colmeia, no Palácio do Presidente da República para assinalar a data, o Chefe de Estado alertou, ainda, para o desafio que constitui a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas, ratificada por Cabo Verde, o que implica derrubar as barreiras que persistem.

Nisto cita “por um lado, as barreiras das acessibilidades, físicas ou tecnológicas e, por outro lado, as barreiras à igualdade de oportunidades na formação e no emprego, ao pleno exercício da cidadania e à participação política dos cidadãos com deficiência ou algum tipo de incapacidade”.

José Maria Neves regozija-se, entretanto, com os ganhos até agora conseguidos a nível das políticas públicas e a perseverança de todas as pessoas com deficiência, juntamente com os seus familiares, os profissionais e as ONGs como a Colmeia.

O Presidente da República lembra, ainda que as pessoas com deficiência, que chegam a cerca de 10 porcento da população, ainda são frequentemente excluídas ou têm um acesso bastante limitado aos sistemas de saúde, da educação e ao nível das acessibilidades.

Pelo facto, diz, “é fundamental que o Estado, e a sociedade de modo geral, deem uma atenção especial a esse grupo social, reforçando os serviços de assistência social e não descurando os avanços alcançados nesta matéria, sob pena de regredirem, arrastando dezenas de milhares de pessoas, já vulneráveis, para níveis de vida absolutamente inaceitáveis”.

“Que façamos do dia de hoje um dia de inclusão, de grande amizade, um dia de cuidado e proteção, mas sobretudo um dia de pensar num Cabo Verde melhor e, por conseguinte, muito mais inclusivo”, concluiu o Presidente da República.