PR desafia ao reforço das relações com o Luxemburgo para a consolidação da economia azul, a transição energética e da economia digital

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O Presidente da República lançou o repto, esta manhã, aos governantes, empresários, instituições académicas de Cabo Verde e Luxemburgo para o reforço das relações bilaterais nas áreas da economia azul, a transição energética e da economia digital, com José Maria Neves a realçar, mais uma vez, como essenciais para a construção de um crescimento e desenvolvimento sustentável de Cabo Verde a consolidação dessas áreas.

Ao investir nesses setores, frisa o Presidente Neves, “não só estaremos explorando nossos recursos de forma responsável, mas também estaremos criando oportunidades de emprego e fortalecendo nossa identidade como uma Nação voltada para o mar garantindo ao mesmo tempo, a conservação dos ecossistemas marinhos e a preservação dos recursos para as gerações futuras. Por isso, Cabo Verde elegeu a construção de uma economia azul como uma das suas primeiras prioridades”.

Adentro a economia azul, o Chefe de Estado cabo-verdiano salienta como fundamental a transição energética, aproveitando as energias eólica, solar e, inclusive, energia renovável marinha (a partir da energia das ondas do mar) e reduzindo a dependência do país das energias fósseis, assim como a melhoria do sistema dos transportes marítimos. Igualmente, aponta como caminhos para a modernização do país e consolidação da economia azul, áreas como aquacultura, a biotecnologia marinha, a pesca sustentável, a criação de áreas marinhas protegidas, a melhoria da infraestrutura relacionada à economia azul, como portos, instalações de processamento de pescado, instalações de energia renovável marinha e infraestrutura turística costeira. “Em todos estes sectores Cabo Verde ambiciona dotar-se de uma capacidade de formação e investigação através de parcerias com países como Luxemburgo”, reflete o Presidente Neves.

Felizmente, considera José Maria Neves, “a cooperação entre o Luxemburgo e Cabo Verde tem sido um modelo de cooperação internacional porque baseada na previsibilidade dos recursos postos a disposição de Cabo Verde, mas também pelo respeito das prioridades do Governo de Cabo Verde. Por isso, tenho grande esperança que saberemos consolidar esta parceria nestes novos setores fundamentais para podermos diversificar a nossa economia: a transformação digital, a economia do conhecimento, a transição energética e a economia azul”.

Restará agora, aos líderes cabo-verdianos, “a todos os níveis, seja na esfera pública ou no sector privado, estar à altura dos desafios no século XXI e impulsionar e conduzir a mudança que será necessária para alcançar a modernidade e a prosperidade”, conclui.

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